São Paulo, quarta-feira, 5 de outubro de 1994 |
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Dobram brancos e nulos em SP
VINICIUS TORRES FREIRE
O número somado de votos brancos e nulos na eleição para deputados estaduais e federais é praticamente o mesmo da eleição anterior: 43,6% contra 42,78% em 1990. Os brancos para deputado federal representam 14,8%, contra 28,64% em 1990. Os nulos até agora são 28,8%, contra 14,8% da eleição anterior. Desde 1970, o total de votos brancos e nulos para deputado federal tem ficado entre cerca de 15% e 30%. O recorde é da eleição de 1990, com 31,49%. Na votação de 1990, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Sidney Sanches, disse que o grande número de brancos e nulos colocava ``em risco a legitimidade das eleições". O Tribunal Regional Eleitoral está dando prioridade para a totalização dos dados da votação dos candidatos majoritários. Segundo o presidente do TRE, Carlos Alberto Ortiz, a orientação para apresentar primeiro os votos dos candidatos a presidente, senador e governador se deveu ``à expectativa em relação a um possível segundo turno" no Estado. Ontem, às 18h, o TRE de São Paulo soltou o último boletim referente à apuração da eleição proporcional, fechado às 16h43. O tribunal informou as listas dos deputados até então mais votados por partido, mas não sabia dizer a origem dos votos. Este fato, além do pequeno número de votos apurados, impossibilita qualquer projeção sobre a votação de cada partido. Podem ter sido apuradas urnas em regiões e cidades onde candidatos e partidos têm boa votação ou votação nula, o que torna duvidosos, em termos de classificação, os números liberados até agora. Texto Anterior: Junta anula votos no 'filho do Tuma' Próximo Texto: Senna, Romário e Bebeto são votados Índice |
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