São Paulo, sexta-feira, 7 de outubro de 1994
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Boca fechada; Excesso de holofotes; Pedido de emprego; Pensando no futuro; Tempo fechado; Troca de chumbo; Sentido da vida; Visita à Folha

Boca fechada
Os próprios assessores tucanos reconhecem que FHC não disse nada de objetivo em sua entrevista, ontem no Teatro Nacional, em Brasília. Dizem que este era o plano e que ele continuará a ser seguido. Ao menos por enquanto.

Excesso de holofotes
Por pouco a primeira entrevista de FHC como presidente não termina em desastre. Uma sobrecarga na rede elétrica do teatro, causada pelo aparato das TVs, quase provocou um curto-circuito. Técnicos contornaram o problema a tempo.

Pedido de emprego
Dos tucanos que foram à entrevista de FHC, apenas dois usavam na lapela o adesivo de campanha do candidato: o secretário-executivo da Fazenda, Clóvis Carvalho, e o secretário de Política Econômica, Winston Fritsch.

Pensando no futuro
A Comissão de Investigação do Executivo tenta um encontro com FHC para mostrar seu trabalho. Apesar de a CEI pretender continuar no novo governo, Itamar já disse não querer deixar investigações pendentes ao passar o cargo.

Tempo fechado
Piora o clima entre moderados e comandantes da máquina no PT. Em novo round, José Genoino diz que o dirigente Cândido Vaccarezza quer transformá-lo em bode expiatório pela derrota. ``Ele está muito nervoso", diz o deputado.

Troca de chumbo
O Palácio dos Bandeirantes avalia que Quércia tentará se compor com os futuros senadores Jáder Barbalho (PA) e Íris Rezende (GO) contra a candidatura de Fleury à presidência do PMDB.

Sentido da vida
Derrotado em Santa Catarina, sobrou para Jorge Bornhausen a função de polemizar com a cantora Marisa Monte. Diante das críticas da moça a FHC e ao PFL, Bornhausen reagiu: ``Ela deve procurar assunto do seu ramo".

Visita à Folha
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vicente Paulo da Silva, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado do secretário-geral da CUT, João Vaccaro Neto, e do tesoureiro da central, Remigio Todeschini.

TIROTEIO
Do presidente do PSDB mineiro, Saulo Coelho, ao defender que FHC assuma a candidatura do tucano Eduardo Azeredo, caso este vá para o 2º turno em Minas contra Hélio Costa (PP):
– Eu compreendo que, como candidato, Fernando Henrique tenha sido refém das forças que o apoiavam. Mas agora, eleito, ele deve escolher o lado que sabe ser melhor.

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