São Paulo, sábado, 8 de outubro de 1994 |
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Disfarce ajudou a prender bicheiro
LUIS HENRIQUE AMARAL
Ele usou disfarce para prender o bicheiro Ivo Noal, em 91. ``Minha equipe se disfarçou de gari e ficamos limpando a calçada de um escritório onde ia passar o filho de Noal. Ele chegou e nós o seguimos até onde o bicheiro estava escondido e o prendemos", lembra. No armário do escritório de Rebello há uma caixa cheia de disfarces. Ele já foi médico, gari, operário, mendigo e garçom. Em uma das ações, ele prendeu um militar da reserva que estava extorquindo um hospital. ``Usei meu disfarce de médico: esperei a pessoa pegar o dinheiro da corrupção, colocar no bolso e então me apresentei para prendê-lo", diz. Rebello é o único delegado de São Paulo que usa disfarces constantemente como instrumento de trabalho. O delegado afirma que usou os disfarces porque Gaspar e Silva são conhecidos no bairro como matadores perigosos, contratados por comerciantes que têm suas lojas assaltadas. ``Tivemos que surpreendê-los", diz. ``É difícil provar que uma pessoa é matadora. Quando eles matam um bandido ninguém quer ser testemunha, mas esses dois mataram inocentes e foram pegos", diz. Os dois tiveram prisão temporária decretada. (LHA) Texto Anterior: Duplo assassinato levou à prisão Próximo Texto: Shopping de antiguidades faz 1 ano ao som de mantra Índice |
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