São Paulo, sábado, 8 de outubro de 1994
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Templo sediava promoções

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O templo da fazenda de Cheiry onde morreram 25 pessoas era usado pela seita para a promoção de membros a níveis hierarquicamente superiores da seita.
Um dos mortos encontrados na quarta-feira era grão-mestre da ordem. Sua posição era assinalada pelo manto preto que usava.
Alguns cadáveres vestiam mantos brancos e outros, mantos vermelhos. Os brancos indicavam membros de primeira ordem e os vermelhos, de segunda. A maioria das mulheres mortas vestia branco.
No local se misturavam símbolos cristãos, cabalísticos e satanistas. Havia uma imagem da Virgem Maria e uma cruz celta. No chão havia uma estrela de cinco pontas, usada por cultos satanistas para invocar o diabo.
Havia também uma imagem de Jouret sob uma rosa vermelha. Na figura, ele tem barba e segura um cálice coberto por um véu branco.
Cálices de ouro foram achados tanto em Cheiry quanto em Granges-sur-Salvan.
A doutrina da seita incluía de astrologia a agricultura orgânica. Os novos adeptos eram atraídos através de palestras sobre assuntos inofensivos como higiene, alimentação saudável ou o efeito da poluição sobre as crianças.
Os que se interessavam mais eram convidados para o clube Arcádia. O passo seguinte era entrar para a Ordem do Templo Solar.

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