São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994
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Pró-Sangue triplica produção

DENISE CHRISPIM MARIN
DA REPORTAGEM LOCAL

A Fundação Pró-Sangue investiu, há cinco anos, em um modelo de gestão mais adequado a seu tipo de negócio –coletar sangue de 18 mil doadores por mês, analisá-lo e distribuí-lo a 270 hospitais da Grande São Paulo.
Instituição sem fins lucrativos, a Pró-Sangue aderiu a um modelo voltado para resultados. Estabeleceu um plano de metas anual e um plano de gestão para cada área. Além disso, investiu no treinamento e cultura dos funcionários.
Antes de 89, 92% de seus recursos provinham do governo do Estado. Hoje, 97% são gerados pela própria fundação. Com 950 funcionários –70% nas áreas de medicina e biologia–, a Pró-Sangue multiplicou a produtividade por dez e triplicou sua produção.
``Instituições sem fins lucrativos devem adotar alguns procedimentos da iniciativa privada, mas não podem ser administradas da mesma forma", afirma José Luiz Portella, 42, diretor de administração, finanças e relações externas.
Ele tem formação em engenharia civil e administração e passagens por órgãos e secretarias do governo do Estado. ``A eficiência da Fundação Pró-Sangue está no fato de sua diretoria ter saído das mãos dos médicos", afirma.
``É preciso também vencer o corporativismo de algumas áreas técnicas para profissionalizar as entidades", completa.
(DCM)

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