São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994 |
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Ambientalistas visitam reserva modelo no PA
ANDRÉ LOZANO
O grupo ambientalista foi recebido pelo secretário-geral do Conselho Nacional de Seringueiros Pedro Ramos de Souza, 54, que desenvolve o trabalho com as famílias que vivem na reserva. ``Tentamos equilibrar o ecológico com o econômico e com o social", afirmou Souza. Em Cajari, os principais produtos extraídos são castanha, palmito e açaí. Das 750 famílias que moram na reserva, pelo menos 350 se dedicam a essa atividade. Segundo Souza, o principal problema enfrentado pelos extrativistas é o preço dos produtos. ``Nós vendemos 60 quilos de castanha a R$ 1,50 na reserva e os atravessadores revendem essa quantidade de produto a R$ 36,00 em Belém (PA)", disse. Os extrativistas pretendem transformar a reserva em um pólo economicamente competitivo. Eles devem receber este ano uma verba do Banco Mundial para construir uma pequena indústria de beneficiamento dos produtos. A Marinha está intensificando a vigilância ao barco do Greenpeace. Além do navio de guerra que segue o barco há três dias, helicópteros e grupamentos armados em botes fiscalizam de perto as ações realizadas fora do navio. O escritório do Greenpeace no Rio de Janeiro encaminhou ontem carta ao Ministério da Marinha protestando contra a vigilância acirrada e questionando os gastos dessa operação militar. Texto Anterior: Jundiaí multa 40 por `uso abusivo' de água Próximo Texto: Morto em naufrágio no Rio podem chegar a 16 Índice |
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