São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994 |
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Polícia caça executor de empresário no RS
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Os policiais procuraram Jarczewski em Porto Alegre e cidades da região metropolitana. Segundo o delegado Cleber Ferreira, que cuida do caso, Jarczewski não está mais no município metropolitano em Guaíba, onde residia, e é possível que tenha fugido do Estado. Jarczewski entrou na casa da família por uma porta aberta por Carlos Alberto. Ele receberia US$ 20 mil do filho do casal pela execução do crime. O delegado acredita que Carlos Alberto não só planejou o crime como também ajudou a matar os pais, que foram degolados. Ele nega e diz que não viu os pais serem mortos. Além do corte na garganta, o corpo do empresário tinha 35 ferimentos, entre facadas e hematomas. Carlos Alberto, que está preso, deve levar hoje os policiais até o local onde escondeu as facas usadas no crime. Eles foram atacados enquanto dormiam em sua casa no bairro Bela Vista, um dos mais valorizados de Porto Alegre. Parentes têm mandado comida para Carlos Alberto, que está preso na Delegacia de Roubos. Alguns parentes desejariam visitá-lo, segundo o delegado, mas estariam com medo de não serem bem recebidos. A estudante de publicidade Joseara Além, 29, amiga da família, disse que Carlos Alberto, é considerado muito inteligente. Como os demais cinco irmãos, Beto, como era chamado por parentes e amigos, estudou no Colégio Anchieta, um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul. Joseara disse que os pais de Carlos Alberto sempre se preocuparam em não discriminar nenhum dos filhos e dar tratamento igualitário a todos. (CAS) Texto Anterior: Leitor reclama de autorizada Próximo Texto: Estudante é transferido para presídio Índice |
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