São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994
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Cuidado com a tarifa de táxi na cidade

JOÃO VICENTE G. DE OLIVEIRA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma boa maneira de sair do aeroporto em direção à cidade é pegar gratuitamente o microônibus EATS que funciona entre 4h e 23h30.
Ele pára em frente da porta do aeroporto e deixa os passageiros diante dos hotéis Ashok, Imperial, Marina, Y.M.C.A. etc.
O microônibus vai até Connaught Place. Essa área é uma das mais importantes de Nova Déli. Lá é o local onde está localizada a maior parte dos hotéis e restaurantes em estilo ocidental.
Se você preferir tomar um táxi, convém fazê-lo em grupo de quatro ou cinco pessoas. Combine antes o preço da corrida, bem como o lugar de destino de cada uma das pessoas do grupo.
É melhor que o pagamento seja efetuado no final. Se esta é a sua primeira vez em Déli, jamais aceite que o preço seja regulado pelo taxímetro, a não ser que você queira dar voltas desnecessárias.
Essa última recomendação aplica-se às outras cidades indianas. Via de regra, os motoristas de táxi na Índia (assim como quase todos os seus compatriotas que lidam diretamente com o turismo) julgam-se no direito de explorar os estrangeiros ocidentais.
No Continente Indiano, quase todas as mercadorias (podendo incluir até mesmo uma simples informação, conforme acontece em Calcutá) estão sujeitas ao regateio.
Em Déli, o meio mais econômico e eficaz de locomoção para médias e grandes distâncias é o rickshaw motorizado.
É uma espécie de táxi em miniatura, descendente atual da antiga charrete puxada por braços humanos (que, aliás, ainda sobrevive em muitos lugares da Índia).
Para lugares compreendidos entre o Red Fort e Connaught Place, há o big rickshaw (grande rickshaw), que leva até oito pessoas e custa 3 rúpias (US$ 0,1).
Os ônibus costumam estar lotados, e batedores de carteira não faltam.
Na recepção de vários hotéis e em certas livrarias, é possível adquirir o Déli Diary (Diário de Déli). Escrito em inglês, ele trata dos principais acontecimento na cidade a cada semana.
(JVGO)

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