São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 1994 |
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Mundial feminino recebe US$ 3 mi de patrocinadores
MAURO TAGLIAFERRI
Para o Mundial brasileiro, a soma na venda das cotas de patrocínio atingiu os US$ 3 milhões, segundo o diretor de Marketing e Publicidade da competição, Carlos Roberto Osório. O diretor, que esteve ontem no almoço de apresentação do Mundial em São Paulo, afirmou que, no torneio masculino, este montante chegou a US$ 2 milhões. No caso do Brasil, os custos de operação do torneio chegarão a cerca de US$ 2,5 milhões. Os US$ 500 mil de lucro ficam para a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a quem são pagos direitos para realizar o Mundial. A lista de investidores do torneio brasileiro inclui os cinco patrocinadores oficiais da seleção nacional, três fornecedores de material esportivo da FIVB e nove patrocinadores do evento em si. O presidente do Comitê Organizador do Mundial, Carlos Nuzman (também presidente da CBV), conta com um bom resultado da seleção brasileira para que o vôlei continue atraindo investimentos. ``Nossa expectativa é conquistar uma medalha. É o que se espera de uma equipe campeã do Grand Prix-94", afirmou Nuzman. O dirigente negou que haja uma cobrança sobre as brasileiras. ``É uma constatação de que elas têm condições de vencer", disse. Segundo Nuzman, que assume a presidência do Comitê Olímpico Brasileiro em 95, um bom resultado no vôlei ajudará a atrair outros campeonatos para o Brasil. Ele também declarou que não hesitará em criticar um eventual fracasso da equipe feminina brasileira, a exemplo do que fez com a masculina após o Mundial grego. ``Nenhuma equipe do mundo tem tanto apoio. Agora, é retratar isso dentro da quadra", disse. Também as jogadoras brasileiras têm interesse comercial na vitória. Segundo a atacante Ana Paula, há propostas publicitárias para ela e outras atletas do grupo. Texto Anterior: Técnico corta atacante Popó Próximo Texto: AS CHAVES DO MUNDIAL FEMININO Índice |
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