São Paulo, segunda-feira, 17 de outubro de 1994
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Mudanças só devem acontecer em novembro

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO A JEREZ DE LA FRONTERA

Se a decisão do título mundial foi adiada para os GPs do Japão e da Austrália, dias 6 e 13 de novembro, o mesmo aconteceu com as definições do mercado de pilotos e equipes da F-1.
Com poucas exceções, não se sabe quem correrá para quem ou com que motor em 1995. Citando apenas os times de ponta, a Williams precisa definir o companheiro de Damon Hill; a McLaren, o de Mika Hakkinen; e a Benetton, o de Michael Schumacher.
E a Ferrari, que já tinha renovado com Jean Alesi e Gerhard Berger, passou o fim-de-semana na dúvida. Para muitos, o péssimo desempenho do francês Alesi, 16º no grid e 10º na corrida, reflete uma pressão da equipe sobre o piloto.
O relacionamento de Alesi com a escuderia italiana sofreu dois grandes abalos este ano. No GP do Canadá, depois de perder a pole para Schumacher, o piloto cobrou um carro vencedor da equipe. Em Monza, quando obteve a primeira pole de sua carreira e liderava a prova, foi obrigado a abandonar. Deixou de forma intempestiva o circuito, sem falar com ninguém.
Caso a Ferrari dispense Alesi, seria aberta mais uma possibilidade para o brasileiro Rubens Barrichello. A equipe já contatou o piloto, mas antes o negócio só aconteceria em 96.
O caso do time vermelho é apenas um exemplo de como andam as definições das equipes de ponta. Sem falar nos que ainda não acertaram o fornecimento de motores.
Nesse campo, a F-1 vive, no momento, a insólita situação de duas fortes montadoras, Ford e Peugeot, procurando equipe para colocar seus propulsores.
(JHM)

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