São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 1994
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Noite anterior tem 12 mortes

MARCELO MIGLIACCIO
DA SUCURSAL DO RIO

A noite e a madrugada que antecederam o massacre de 13 pessoas na favela Nova Brasília (zona norte do Rio) foram igualmente violentas.
Doze pessoas foram assassinadas a tiros, entre elas um policial militar.
Por volta da meia-noite, durante uma batida de policiais militares na Estrada Velha da Pavuna (zona norte do Rio), um automóvel Santana furou o cerco atirando contra os policiais.
O policial militar Sérgio Eduardo Tomóteo, do 16º BPM (Batalhão da Polícia Militar), foi baleado e levado ao Hospital da Polícia Militar, mas já chegou morto ao local.
Os ocupantes do Santana conseguiram fugir.
Na subida do morro do Andaraí (zona norte), o corpo de Antônio Carlos de Souza, 28, foi encontrado pela polícia com várias marcas de tiros.
Na favela do Patã (zona norte), outros dois homens foram mortos durante a madrugada.
No acesso do morro da Providência (Saúde, região central da cidade), Domingos Farias, 56, foi assassinado com quatro tiros.
No Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) do bairro do Jacarezinho, também na zona norte da cidade, um corpo crivado de balas também foi encontrado por policiais.
Na Penha (zona norte), a 22ª Delegacia Policial encontrou dois cadáveres na mala do Gol, placas LAB-7069.
Em Cascadura (zona norte), outros três corpos foram encontrados dentro da mala do táxi Gol, placas TM-3636.
Em um local próximo da favela de Parada de Lucas (zona norte da cidade), três homens trocaram tiros com policiais civis. Os policiais só conseguiram prender um dos suspeitos.
Na mala do Fiat, placas KNF-0577, onde estavam os suspeitos, havia um corpo de um homem.

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