São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 1994
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Uso de micro pesa na escolha da escola

MARIA EDICY MOREIRA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na época de fazer a matrícula de seus filhos, muitos pais começam a incluir o uso de computadores no ensino como pré-requisito para escolha de uma escola.
Mais do que moda, o micro pode ser uma ferramenta de ensino (leia texto abaixo).
``Minhas filhas estão mudando de colégio porque a escola delas não tem computadores", afirma a engenheira Jane Talarico Hypolito.
Ela acaba de matricular suas duas filhas, Thaisa Talarico Hypolito, 13, e Tharcila Talarico, 11, no colégio Arquidiocesano.
Segundo ela, além da filosofia de ensino da escola, também pesou na escolha a existência de um centro de computação para uso pelos alunos.
``Sem ter visão de informática vai ficar difícil concorrer no mercado de trabalho e nada melhor que a escola iniciar as crianças nessa área", afirma Juara Salomão Miamoto, 39.
Ela também matriculou sua filha, Tatiana Salomão Miamoto, no Arquidiocesano.
Rosemary Abe da Costa, 42, não esconde o entusiasmo por ter escolhido uma escola com ensino computadorizado para seus filhos Cristiane Abe da Costa, 10, e Alessandro Abe da Costa, 5, matriculados no Objetivo.
Ela afirma que os filhos levam para o computador que têm em casa a experiência que acumularam na escola.
``Eles aprendem a esclarecer dúvidas sobre a uso do computador mais rápido do que eu", afirma.
Escolas municipais também começam a ganhar computadores. O Centro de Informática da Secretaria Municipal de Educação (tel. 011-283-4377, r. 170) informatizou 55 escolas.
A maioria tem micros MSX, ultrapassados, mas um projeto de modernização e ampliação da informatização já está em curso.
(MEyM)

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