São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 1994 |
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Rossi diz que Plano Real ``começa a fazer água" e prejudica Covas FRANCISCO SIQUEIRA FRANCISCO SIQUEIRA; CARLOS ALBERTO DE SOUZA
As declarações se referem às medidas de contenção de crédito baixadas pelo governo anteontem. Para Rossi, o plano precisa de ajustes rápidos. ``O governo precisa retomar o programa de privatização, senão o plano vai fracassar", disse. Ele afirmou que ``o governo precisa fazer alguma coisa para frear a demanda, que exacerba a inflação e pode causar recessão e desemprego". O candidato chegou a Araçatuba às 10h55. Foi recebido no aeroporto pelo membro dissidente do PFL Paulo Guerra, com cerca de 600 pessoas, segundo a PM. Guerra lidera um grupo de 50 empresários do PFL, PSC , PV e PL, que assumiu ontem a coordenação da campanha na região. Nove vereadores de Araçatuba (quatro do PMDB, dois do PRN, um do PRP, um do PFL e um do PPR) oficializaram apoio a Rossi. O PSD também aderiu à campanha do pedetista. O partido cedeu três trios elétricos que acompanharam a carreata do candidato. Brizola O candidato do PDT à presidência, Leonel Brizola, disse que ele e Rossi têm pelo menos uma afinidade, a ``convicção cristã". Brizola criticou quem condena Rossi pelo suposto uso da religião. ``Usam o poder da máquina, do dinheiro e do governo. Agora, ele (Rossi) quer usar o poder da religião, aí é ruim". Em entrevista à rádio Gaúcha, disse que, com Rossi, o PDT ``está levantando a cabeça" em São Paulo. Colaborou CARLOS ALBERTO DE SOUZA, da Agência Folha, em Porto Alegre Texto Anterior: `Cidadão Folha' estimula a participação na eleição Próximo Texto: Covas apóia medidas de Ciro Índice |
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