São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 1994
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Silêncio e velas marcam Tel Aviv

DA "REUTER", EM TEL AVIV

Ontem, centenas de israelenses acenderam velas e fizeram silêncio no centro de Tel Aviv, um dia depois do atentado cometido, segundo se supõe, por um terrorista suicida do Hamas, matando pelo menos 21 israelenses.
As autoridades religiosas judaicas removeram manchas de sangue e pedaços de carne humana deixados pela explosão da quarta-feira na rua Dizengoff, uma avenida ladeada de árvores e repleta de lojas e cafés, que sempre pareceu muito distante da violência.
As pessoas se reuniram no local onde um ônibus foi explodido, num ataque cuja responsabilidade foi reivindicada pelo movimento islâmico Hamas.
O número de mortos foi o maior de todos os atentados cometidos em Israel nos últimos 16 anos. O silêncio parecia estranho, numa rua normalmente movimentada.
Boletins transmitidos pelas rádios israelenses de hora em hora anunciavam os locais e horas dos diferentes enterros.
As manchetes dos jornais israelenses diziam em letras garrafais: "Horror", "Terror no coração de Tel Aviv", "Um país em estado de choque e ira".

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