São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Castor de Andrade é preso em SP
DANIEL CASTRO
Foragido da Justiça carioca desde 6 de abril deste ano, Castor usava disfarce quando foi preso. Seus cabelos, predominantemente brancos, foram tingidos de preto. Castor deixou o bigode crescer (também tingido de preto) e usava um cavanhaque postiço. Castor foi detido por investigadores da Deatur (Delegacia Especializada no Atendimento ao Turista), que funciona no Anhembi. Segundo o delegado Claudinê Pascoetto, titular da Deatur, a polícia foi informada da presença de Castor no Salão do Automóvel por ``dois cariocas", que o teriam reconhecido. A polícia não informou os nomes dos informantes. O bicheiro foi preso meia hora depois de a polícia receber a informação. Ele já havia deixado o pavilhão de exposições e estava no portão 1, o principal acesso. Castor de Andrade estava acompanhado dos sobrinhos Rogério de Andrade e Silva e Ana Paula de Andrade e Silva. A polícia não localizou o motorista particular e o carro do bicheiro, um Honda preto, placas CAS-4114, de São Paulo. O bicheiro ficou detido na Deatur até as 21h, quando foi levado para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), em Pinheiros (zona oeste). Na Deatur, Castor não concedeu entrevistas, mas permitiu ser fotografado e filmado. O bicheiro deveria ser encaminhado do Decap para o 91º DP (Ceasa, zona oeste), que abriga presos com curso superior. Hoje, ele deve ser levado para o Rio. Castor foi condenado em maio do ano passado a seis anos de prisão. Estava em liberdade, para tratamento médico, e desapareceu após a descoberta de documentos contábeis, em sua fortaleza. LEIA MAIS sobre a prisão de Castor na. pág 3 Texto Anterior: Inquérito acusa 3 por morte de casal no RS Próximo Texto: Itamar quer que militares subam morro Índice |
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