São Paulo, sexta-feira, 28 de outubro de 1994 |
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Tropas no Rio têm 4.200 homens
CRISTINA GRILLO
Este contingente faz parte dos batalhões de elite do Exército e da Marinha que estão sediados no Estado. Os comandantes desses batalhões –fuzileiros navais, pára-quedistas e policiais do Exército– já foram alertados sobre a possibilidade de terem que entrar em ação. As tropas, no entanto, ainda não foram colocadas em estado de alerta. No Rio estão sediados três batalhões de fuzileiros navais e outros três de pára-quedistas. Há também um batalhão da Polícia do Exército. Cada batalhão tem em média 600 homens. A Aeronáutica, por ter um pequeno efetivo de tropas terrestres, forneceria apenas apoio logístico às operações. Segundo uma fonte militar ouvida pela Folha, esses batalhões teriam um preparo acima da média das outras tropas porque são o que se chama de ``militares de carreira". ``Nesses batalhões só existem voluntários, o que faz com que o nível seja mais elevado que o de outras tropas. Ninguém é obrigado a ser fuzileiro ou pára-quedista", disse. Na avaliação da mesma fonte, os militares prefeririam cuidar apenas da parte de apoio e de informações caso houvesse uma intervenção no Rio. A ação efetiva nos morros deveria ficar a cargo das polícias Civil e Militar. Intervenção O relações-públicas do Comando Militar do Leste, coronel Luís Cesário da Silveira Filho, 51, não confirma a informação de que os batalhões de elite das Forças Armadas seriam usados no caso de uma intervenção. Segundo ele, também não há nenhum treinamento especial das tropas para o caso de uma intervenção. ``Não há nada previsto, mas nossas tropas estão sempre prontas, caso haja a necessidade de entrar em ação. Por isso, não é preciso um treinamento especial", disse. Texto Anterior: MP pede intervenção na Polícia Federal do Rio Próximo Texto: Menino é encontrado morto em lagoa no Rio Índice |
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