São Paulo, terça-feira, 1 de novembro de 1994
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Justiça investiga contas bancárias

FRANCISCO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

Os promotores que investigam as fraudes eleitorais no Rio vão verificar a existência de "contas solidárias" para pagamentos de fraudes entre candidatos e a suposta quadrilha de fraudadores liderada pela grega Maria Stravinou.
O promotor Marcos Ramayana disse ter recebido informações de que o esquema funcionava da seguinte forma: era aberta uma conta conjunta entre o candidato e um membro da quadrilha. A conta só podia ser movimentada pelos dois.
O candidato depositava uma certa quantia nessa conta, vinculando sua liberação progressiva à constatação nas apurações de que os votos que ele pretendia obter em cada área haviam sido efetivamente obtidos.
Ramayana disse esperar que a quebra de sigilo bancário de Maria Stravinou e de Roberto Ricardo da Silva, que seria seu sócio, revele a existência dessas contas. Stravinou e Silva estão presos na Polícia Federal.
Além dos dois, tiveram seu sigilo bancário quebrado Alair Silva, o Chicão, e o advogado João Correa Cabral, que seriam envolvidos com a suposta quadrilha. Chicão é funcionário do gabinete do presidente da Assembléia Legislativa do Rio, José Nader (PDT).

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