São Paulo, terça-feira, 1 de novembro de 1994
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"Curso é maçante no início"

CLÁUDIA PEREZ
ESPECIAL PARA A FOLHA

A maior parte dos alunos ingressantes no curso de veterinária da USP entram na faculdade relativamente cedo. O que se nota, então, é muita desinformação dos alunos recém-chegados sobre as perspectivas do curso e do mercado de trabalho.
Mas o número de desistências é pequena. O curso de veterinária no início é maçante para o aluno recém-chegado da festa de vitória no vestibular.
Para quem não sabe, os dois primeiros anos são formados pelos cadeiras chamadas básicas e estas são ministradas em sua maioria no Instituto de Ciências Biológicas e no Instituto de Química da USP.
Somente no terceiro ano têm início as matérias profissionalizantes, onde o aluno finalmente tem um contato maior com o que realmente é a veterinária.
Quem quer a área de saúde pública tem que esperar mais. As matérias profissionalizantes dessa área só são ministradas no final do curso.
O mercado de trabalho é amplo e não se restringe apenas à clínica. A inspeção de produtos de origem animal desde as condições para abate, processamento, até as condições de estocagem e comercialização, são responsabilidade do médico veterinário.
A entrada no mercado de trabalho é outra etapa decisiva para o jovem, que precisa estar muito bem preparado não só em termos profissionais, mas também emocionais.
A realidade de trabalho é bem diferente daquela que existe na faculdade. Conta-se com menos recursos e maiores pressões. A prática da terceirização, com a crescente tendência à especialização dos médicos veterinários, são fatores que vêm ajudando a profissão a evoluir.

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