São Paulo, terça-feira, 1 de novembro de 1994 |
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Cyndi Lauper lança sua coletânea com show único em São Paulo
GUTO BARRA
Quando: hoje, às 22h Onde: Olympia (r. Clélia, 1.517, tel. 011/252-6255) Quanto: R$ 25 (pista), R$ 35 (setor C) e R$ 50 (camarotes) A cantora norte-americana Cyndi Lauper, 40, parece ter sobrevivido ao fim dos anos 80. Depois de lançar há dois meses o disco "Twelve Deadly Cyns... And Then Some", com seus maiores sucessos, faz uma turnê promocional que passa pela América Latina, Japão, Europa e Ásia. O sucesso do disco, considerado por ela "inesperado" trouxe de volta às paradas a música "Girls Just Wanna Have Fun", com a qual ela estourou em todo mundo em 84. Cyndi falou com exclusividade à Folha, por telefone, de NY. Folha - Como seu disco foi feito? Cyndi Lauper - Esse disco é uma antologia. Procurei reunir meus maiores sucessos e incluí a música "I'm Gonna Be Strong", que eu gravei com minha banda Blue Angels, em 84. Resolvi gravar também a versão de "Girls Just Wanna Have Fun" feita para meus shows. Acho que música é uma coisa viva, por isso não queria mostrar só canções antigas. Há outras pessoas me ouvindo agora. Folha -A idéia de colocar drag queens no videoclipe de "Girls Just Wanna..." saiu de sua apresentação nos Gay Games? Cyndi - Sim, chamei drag queens que se pareciam com gente de verdade. Não queria só drags glamourosas. Me senti muito honrada com a participação delas na minha apresentação. Foram as pessoas mais profissionais com quem já trabalhei. Acho que esse é o ano das drags. Folha - Essa nova versão foi produzida pelo DJ Junior Vasquez. Você pretende se tornar uma cantora de dance music? Cyndi - Sempre adorei dance music. Não sei dançar, mas sempre estive ligada ao estilo. Não tento mais me encaixar em nenhuma definição. Eu adoro o ritmo, mas não sei se sou uma cantora dance. Folha - Você busca inspiração nos clubes e nos DJs? Cyndi - Procuro estar sintonizada com o que acontece no cenário pop, mas gosto de todos os tipos de música. Sempre que não estou trabalhando saio com Junior Vasquez para ver o que há de novo na noite. Folha - O que pretende fazer depois dessa turnê? Cyndi - A turnê deverá se estender até o começo de 95, mas ainda não sabemos o que vai acontecer. Não esperava que esse disco fizesse tanto sucesso, pois é uma coletânea. Mas quero aproveitar para compor canções para o novo disco enquanto estiver na estrada. Texto Anterior: Manchevski constrói metáfora da guerra Próximo Texto: Bomba! O Edmundo morde e a Parmalat! Índice |
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