São Paulo, quinta-feira, 3 de novembro de 1994
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'Ir a Soweto é a morte', diziam brancos em 90

JOÃO BITTAR

Estive na África do Sul em 1990, em pleno "turning point" do regime político. Quando cheguei a Johannesburgo já estava encantado por fotografar essa nação em plena efervescência social.
Por isso, resolvi incluir Soweto na minha lista de visita. Dos brancos ouvi frases singelas como "se você for a Soweto, morre".
Combinamos um "tour" com Etta, motorista de um táxi Ford. Ela nos levou ao bairro comercial e a várias escolas, inclusive uma vizinha à casa de Nelson Mandela.
O aspecto geral da cidade é mais árido que nas cidades brancas, sempre limpas e floridas. Mas a postura das pessoas com os visitantes é bastante receptiva.
O fato de ser brasileiro contribuiu. Muitos dos sowetanos conhecem o Rio e outros lugares do Brasil e nos vêem com bons olhos.

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