São Paulo, sexta-feira, 4 de novembro de 1994 |
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Grupo condena operação no Rio
ROBERTO MACHADO
Segundo o documento, "não se deve lançar mão das Forças Armadas no assalto e conquista de pontos nas favelas e núcleos de populações pobres". O manifesto recomenda que as Forças Armadas redobrem "suas atenções a fim de que material bélico e munição não sejam mais furtados de seus arsenais e depósitos". Segundo a psicóloga Cecília Coimbra, presidente do Tortura Nunca Mais, o grupo sugere que seja formada uma "coordenação nacional, com a participação dos três poderes e de entidades da sociedade civil, sob a coordenação do Ministério da Justiça, para acompanhar eventuais ações e propor programas emergenciais no combate à violência no Rio". O manifesto conclui ainda que é preciso "estar alerta contra possíveis ciladas que teriam como objetivo restringir as liberdades fundamentais, tais como direito de reunião, livre expressão e violação de correspondência". O Tortura Nunca Mais é uma entidade que agrega ex-presos e perseguidos políticos, durante o regime militar, e parentes de pessoas que se opuseram ao regime, no final da década de 60 e início da década de 70, e que permanecem desaparecidas. Texto Anterior: Polícia faz blitz relâmpago em rodovia de SP Próximo Texto: Rio não tem policiamento extra Índice |
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