São Paulo, sábado, 5 de novembro de 1994
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Exército apura morte de tenente

FERNANDO MOLICA
DA SUCURSAL DO RIO

A polícia acredita que o segundo-tenente do Exército Marcos Paulo Lisboa Marinho, 22, foi assassinado por outros militares. O crime, no final da tarde de anteontem no Rio, também está sendo investigado pelo Exército. O tenente foi morto na porta de sua casa por ocupantes de uma Brasília.
Segundo testemunhas ouvidas na 30ª DP, em Marechal Hermes (zona norte do Rio), pelo menos um dos dois assassinos de Marinho tinha o cabelo bem curto, usava calça verde oliva (semelhante à utilizada por militares) e botas.
Policiais da 30ª DP tentam localizar uma outra testemunha do crime, que teria ouvido Marinho, depois de atingido por uma bala, balbuciar dois nomes.
Segundo a polícia, os assassinos de Marinho agiram de forma amadora e cometeram vários erros. O oficial foi morto quando ainda havia luz do dia, em Bento Ribeiro.
Após disparar o primeiro tiro, os assassinos deram a volta do quarteirão e, ao notar que Marinho estava vivo, deram tiros para o alto para afastar a multidão e voltaram a atingir o militar.

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