São Paulo, segunda-feira, 7 de novembro de 1994 |
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Rubéola é 'fantasma' de grávida
JAIRO BOUER
Segundo Rita de Cássia Sanchez, o ideal é que a mulher que pretende ter filhos faça sorologia para rubéola antes de engravidar. Se o resultado for positivo, ela pode ficar tranquila. Já entrou em contato com o vírus e está protegida de uma nova infecção. Se o resultado for negativo, ela deve se vacinar. A única precaução é não engravidar nos três meses seguintes à vacinação. A mulher fica imunizada por dez anos. Quando a mulher só deixa para fazer o exame na gravidez, os recursos de prevenção são limitados. Se ela tem sorologia negativa, corre risco de se infectar. A vacina não pode ser dada durante a gravidez. A única medida possível é evitar contato com pessoas com suspeita de rubéola. Se a mulher se infecta no primeiro trimestre da gestação, existe 90% de chance do vírus atravessar a placenta e atingir a criança. Entre as crianças contaminadas, 80% vão ter algum tipo de sequela. Justamente no primeiro trimestre, as sequelas da doença são as mais graves: catarata, malformação cardíaca, retardo do crescimento do feto e surdez. Não existe tratamento eficaz se a rubéola atinge o bebê. No Brasil, o aborto por malformações fetais é proibido por lei. (JB) Texto Anterior: 'Tive medo que meu filho nascesse com defeito grave' Próximo Texto: Diagnóstico reduz abortos por toxoplasmose Índice |
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