São Paulo, segunda-feira, 7 de novembro de 1994
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É possível sobreviver ao 1º dia de trabalho

LARISSA PURVINNI ; PAULO HENRIQUE BRAGA; GABRIEL BASTOS JUNIOR

Saiba como oito jovens superaram o nervosismo da estréia e acabaram se saindo bem nos novos empregos
LARISSA PURVINNI
Depois de fazer tantas fichas, você conclui que não tem chance de ser chamado para aquela vaga. Contrariando a expectativa, você é convocado. E agora?
A Folha acompanhou oito teens em seu primeiro dia de trabalho e mostra as dificuldades da "estréia" no novo emprego (leia textos nesta página e à página 6-6).
Os especialistas afirmam que neste momento é bom estar atento a detalhes como horários e apresentação. Ouvir mais e falar menos.
A expectativa também não deve ser muito alta. Muitas vezes esse dia serve para apresentar a empresa e fazer o treinamento. Muita gente quase não trabalha.
Mesmo em carreiras como modelo e músico sempre existe alguém para orientar, seja o fotógrafo ou diretor artístico.
Em 91, ano do último Censo, concluíram o curso superior 236.410 estudantes. No mesmo ano, 658.725 terminavam o segundo grau –exigência mínima para se candidatar a muitos empregos.
Embora muitos trabalhem antes de se formar, e nem todos que se formam consigam emprego, dá para ter idéia de quantos "calouros" entram no mercado por ano.
O estágio é a porta escolhida por muitos para ingressar no mercado. O CIEE (Centro de Integração Empresa Escola) foi procurado por 41.720 estudantes em busca de estágio este ano. As oportunidades de estágio foram 3.345.

Colaboraram PAULO HENRIQUE BRAGA e GABRIEL BASTOS JUNIOR, da Reportagem Local

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