São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994 |
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"Mãe corria risco de vida"
DA FOLHA SUDESTE A assessoria de imprensa da Unicamp divulgou ontem nota oficial sobre o procedimento médico do caso da comerciante Dulcinete Sateli.O diretor do Caism, Aníbal Faundes, não foi localizado para falar sobre o caso. Segundo a Unicamp, ele está nos Estados Unidos. Segundo a assessoria, os métodos usados com a comerciante são normais e não fogem à legislação vigente sobre o aborto, já que a mãe corria risco de vida. A causa da morte do feto não foi informada na nota. A assessoria também não soube informar se o feto nasceu com vida ou morreu no útero da mãe devido aos efeitos dos medicamentos usados para forçar as contrações. Aníbal Faundes deve depor na quinta-feira sobre a prática de aborto em fetos malformados na Unicamp. Em 16 de junho, Faundes declarou à Folha que o Caism realiza abortos em fetos com malformação sem chance de sobrevivência. O Código Penal prevê aborto apenas em casos de risco de vida para a mulher ou estupro. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso. Segundo o delegado José Almeida Sobrinho, o depoimento de Faundes é fundamental para saber em que circunstâncias foram feitas as intervenções. Texto Anterior: Grávida de 7 meses faz aborto na Unicamp Próximo Texto: Clínica coloca prótese em doente de graça Índice |
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