São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Fono ensina 'abraço sonoro'

DA REPORTAGEM LOCAL

É preciso saber olhar, enxergar, assumir as palavras na sua imagem e dar um "abraço sonoro", diz a fonoaudióloga Glória Beuttenmuller, que trabalhou durante 18 anos na TV Globo e hoje atua como profissional liberal.
"Os que mais têm necessidade de trabalhar sua voz junto às massas são os empresários, políticos e advogados, para ter maior poder de persuasão", diz Glorinha, como é conhecida, ao longo de seus 30 anos de profissão.
"No curso, o estudante geralmente já sabe o que vai encontrar. Temos muitas disciplinas gerais, mas, logo no primeiro ano, temos duas integradoras das externas", diz Fernanda Dreux Miranda Fernandes, 36, coordenadora do curso de fonoaudiologia da USP.
O fato de ser um curso muito procurado por mulheres, segundo ela, "é um dado cultural que não acontece nos outros Estados, onde a distribuição é quase equitativa".
Fernanda diz que o campo de trabalho é melhor fora de São Paulo. "Embora ainda tenhamos muitas vagas na área de saúde pública", observa.

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