São Paulo, quarta-feira, 9 de novembro de 1994 |
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Acordo entre Maluf e Fleury define multas
LUIS HENRIQUE AMARAL
O Estado e o município não consultaram o Contran (Conselho Nacional de Trânsito), órgão responsável pela legislação da área. "Se alguém achar a lei inconstitucional, que entre na Justiça", disse Cyro Vidal, diretor-geral do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). O acordo foi anunciado ontem à tarde depois de uma reunião entre Maluf e Vidal no Palácio das Indústrias. Segundo Maluf, para viabilizar as multas foi feito um adendo ao protocolo firmado em 1973 entre a prefeitura e o Estado. Esse protocolo regula a cooperação entre os poderes na área do trânsito. Entre outros itens, o protocolo permite que o município possa aplicar multas de trânsito, função que era exclusiva do Estado. A prefeitura vai multar quem não usa o cinto em R$ 151,35. A lei também obriga o transporte de crianças com menos de 10 anos no banco traseiro. Os taxistas serão multados se o passageiro não usar o cinto. Ele deve solicitar que o cliente passe para o banco traseiro se não quiser usar o cinto. A lei municipal é de autoria do vereador Murillo Antunes Alves (PMDB). Ela foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito na sexta-feira passada. Segundo Vidal, os motoristas serão abordados na rua para a fiscalização do uso de cinto. "O carro será parado para o policial averiguar se o cinto está realmente preso ou apenas solto sobre o motorista ou o passageiro da frente." O presidente da CET, Gilberto Lehfeld, afirma que os acidente na cidade cresceram 7% de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Morreram 1.565 pessoas de janeiro a agosto deste ano. "O número de mortos poderia ser a metade se os motoristas estivessem usando o cinto", disse. Texto Anterior: Click ;Mazeltov ;Leitura Próximo Texto: Ex-mulher é acusada por morte de prefeito Índice |
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