São Paulo, quarta-feira, 9 de novembro de 1994 |
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"Prof. Piccolo" precisa de mais opções
TECA ALENCAR DE BRITO
Dirigido para os maiores de oito anos, nossas crianças "curtirão", sem dúvida, boa parte do programa, deixando para os mais velhos (e que dominem o inglês) a leitura dos muitos textos apresentados que abordam desde a questão da produção do som e suas características até os primórdios da linguagem musical, ao início e desenvolvimento da notação, à história da música ocidental –sinfônica, sacra, jazz e rock– bem como o desenvolvimento e características dos instrumentos musicais. Passeando pela cidade musical (Music Town) pode-se visitar a escola de música, a Symphony Hall, o Rock Club, o Jazz Club, uma igreja, uma livraria e, também, uma espécie de fliperama: a Casa de Jogos. É assim que se tem acesso a inúmeras informações, à audição de obras musicais de diferentes gêneros e épocas, à identificação da forma musical e ao reconhecimento de instrumentos musicais, por exemplo. A percepção melódica e rítmica é exercitada através de jogos que, inclusive, testam os conhecimentos obtidos no programa. Pena que a Music Town não conte com espaços para a produção musical de outras culturas ou para a música erudita contemporânea do Ocidente. Mesmo quando trata da questão da notação musical, deixa de fora as grafias contemporâneas. Assim, o "...Prof. Picollo" limita seu universo musical e, consequentemente, dos usuários do programa, que devem esperar, torcendo, pela ampliação dessas possibilidades. The Musical World of Prof. Piccolo: funciona em micros PC com "Windows", drive de CD-ROM, placa de som, caixas acústicas e mouse. Custa R$ 99, na Novamente, tel. (031) 225-7800 Texto Anterior: Programas sobre música ajudam no aprendizado Próximo Texto: 'Home Library' erra na seleção de obras Índice |
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