São Paulo, domingo, 13 de novembro de 1994 |
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Litoral norte quer água, limpeza e silêncio
RICARDO FELTRIN
Na semana passada, a Somar (Sociedade Amigos de Maresias) se reuniu para discutir formas de evitar que a "invasão" turística provoque o colapso da infra-estrutura local, principalmente a falta de água. No verão passado, nos fins-de-semana de janeiro, principalmente, houve falta de água em Maresias, Camburi e Boiçucanga. Este ano, moradores acreditam que o problema se agrave. Outra preocupação, segundo João Luiz Cesar, 39, membro da Somar, é desenvolver um trabalho de conscientização ambiental nas praias. "O verão nem mesmo começou e a gente percebe que já tem muita sujeira nas praias", diz o comerciante. No ano passado, a prefeitura e o comércio de Maresias e Camburi decidiram instalar lixeiras –algumas destinadas à coleta seletiva– pelas praias. "Até que funcionou bem", afirma o morador, comerciante há 20 anos. Poluição sonora Se em Maresias a preocupação principal se refere à limpeza das praias, em Camburi os comerciantes decidiram fazer este ano um "pacto pelo silêncio". "A ordem aqui vai ser não incomodar moradores ou turistas com barulho", afirma Ricardo Monteiro da Silva, sócio do restaurante Sushi Sahy, líder do "movimento". O comerciante afirmou que entregou o número de seu celular em todas as casas próximas a seu restaurante. "Se o pessoal achar que o barulho da bar está incomodando, basta telefonar que eu dou um jeito." O restaurante vai "radicalizar" a proposta até mesmo nos eventos da casa, que vai passar capítulos do desenho animado Mr. Bean. É um desenho animado mudo. Texto Anterior: Reforma constitucional Próximo Texto: Praia cobra por estacionamento Índice |
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