São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994
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FUP ameaça retomar greve

DANIELA RIBEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A FUP (Federação Única dos Petroleiros) marcou para amanhã, no início do expediente, assembléias nos postos de trabalho para votar uma nova greve –imediata, nacional e por tempo indeterminado–, caso o acordo feito com o governo seja revogado.
Os diretores da FUP afirmaram que a conversão do 13º salário para URV pelo último valor de junho –e não de maio, como diz a lei– foi proposta do próprio ministro Marcelo Pimentel (Trabalho).
Este é um dos pontos polêmicos do acordo e que o governo teme que seja reivindicado por outros trabalhadores. Outro ponto polêmico é a estabilidade no emprego.
O diretor da FUP Afonso de Menezes disse que não vê como o acordo pode influir em outras negociações, já que o contrato coletivo da Petrobrás é diferente, e que muitas estatais já receberam o resíduo do Plano Bresser.
Os sindicalistas negam que tenha havido sabotagem na empresa. Para eles, os 15 funcionários beneficiados com a anistia seriam demitidos no governo Collor.
A Associação dos Engenheiros da Petrobrás divulgou nota afirmando que a imprensa tenta desestabilizar o ministro Delcídio Gomez porque ele estaria empenhado em rever a estrutura de preços dos combustíveis.

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