São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994 |
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Roriz nega acusações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente da SHIS (Sociedade Habitacional de Interesse Social), João Pimenta, 51, disse que a entrega de títulos de lotes não tem caráter eleitoral e foi feita durante todo o ano."Já entregamos 130 mil lotes neste governo. Hoje tem muito movimento porque estamos com poucos funcionários", afirmou o presidente da entidade. Pimenta disse que a entrega era feita nos próprios assentamentos antes do período eleitoral. As solenidades foram transferidas para o prédio da SHIS quando o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) proibiu a participação do governador em atos com caráter eleitoral. O governador Joaquim Roriz, através do secretário de Comunicação Social do Distrito Federal, Welington Moraes, negou ter contratado ônibus e kombis para fazer o transporte de eleitores. Roriz admitiu, porém, preocupação com a falta de ônibus no dia da eleição. Segundo ele, no primeiro turno, 50% dos motoristas faltaram ao trabalho para favorecer o candidato do PT, Cristovam Buarque. Moraes disse que Roriz desconhecia a vinda de pessoas de Volta Redonda para trabalhar na campanha de Campelo. O comitê do candidato do PTB também negou qualquer relação com a vinda da caravana. Roriz, segundo seu assessor, acusou o PT de fazer as acusações contra ele. "Estas denúncias são completamente descabidas", disse o governador ao secretário de Comunicação Social. Ele disse que poderia haver petistas "infiltrados" na caravana de Volta Redonda, declarando terem sido contratados por Campelo para comprometer a candidatura do aliado de Roriz. Texto Anterior: Roriz distribui lotes para eleger Campelo Próximo Texto: Campelo traz cabos eleitorais do Rio Índice |
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