São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994
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Aeroviários de SP ameaçam entrar em greve

DA REPORTAGEM LOCAL

Os aeroviários de São Paulo vão decidir se entram em greve em assembléia a ser realizada na quinta-feira.
Eles ameaçam parar se o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (patronal) não apresentar contraproposta para as reivindicações da categoria, composta por responsáveis pelo avião em terra, como motoristas, auxiliares de manutenção, mecânicos etc.
Pilotos e comissários de bordo não fazem parte da categoria.
Os aeroviários (6.800 em de São Paulo) têm data-base em dezembro. Eles querem reajuste de 160% –referentes às perdas salariais de dezembro de 93 até hoje.
As empresas oferecem 18%. O piso da categoria é de R$ 140.
Ontem pela manhã, cerca de 40 aeroviários da Sata (Serviço Auxiliar de Transportes Aéreos) paralisaram suas atividades no Aeroporto Internacional de Cumbica (em Guarulhos, na Grande São Paulo).
A Sata é reponsável pelo transporte de bagagens entre os terminais e as aeronaves. Em Cumbica, o Sata tem 1.400 funcionários.
A paralisação não atrasou a saída dos vôos. Os funcionários que haviam entrado à meia-noite de anteontem continuaram trabalhando durante o turno da manhã.
Segundo funcionários da empresa, seis grevistas foram demitidos.
O gerente-geral da Sata em Guarulhos, Augusto Pinto, afirmou "desconhecer" a ocorrência de qualquer demissões.

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