São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994 |
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Dupeyrat quer restrição na venda de "popular"
MÁRCIA MARQUES
"Parece que a equipe econômica quer a extinção do programa", afirmou Dupeyrat. Entre as medidas que estão sendo estudadas está prevista a cobrança dos tributos, isentos pelo programa, das pessoas que venderem o carro no período de um ano após a compra. Poderá ser proibida a venda do carro popular para empresas. "Pode até haver venda para empresas, mas a prioridade é a pessoa física", justificou Dupeyrat. A medida, que ainda depende de uma reunião com o Ministério da Indústria e Comércio e Turismo, prevê um controle da comercialização do carro popular a partir da montadora. "O consumidor que quer comprar um carro destes tem o direito de ir a uma agência postular o veículo e saber quantos estão na frente dele, quantos carros a agência recebe por mês e saber que a montadora, ao fornecer o carro, vai obedecer esta ordem", disse. Dupeyrat disse ainda que as propostas da Justiça seguem a determinação de defender o consumidor e a concepção do programa, que era atender pessoas com renda mais baia. Ele acredita que a extinção do programa pode ser uma solução. "Não dá para manter um sistema em que se beneficiam especuladores e atravessadores", afirmou. Texto Anterior: Redução de custo de produção chega a 30% Próximo Texto: Sonegação com venda de vodca atinge US$ 30 mi Índice |
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