São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994
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Apec debate comércio e os direitos humanos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Líderes de 18 países da América, Ásia e Oceania reunidos em Jacarta (Indonésia) dedicaram a véspera de seu encontro de cúpula, que começa hoje, a discussões bilaterais sobre comércio, direitos humanos e segurança regional.
Delegados dos EUA disseram que há consenso em torno da proposta do presidente Suharto, da Indonésia, para o documento final da cúpula da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico).
O documento prevê a liberalização total do comércio e do fluxo de investimentos entre os países-membros até o ano 2020. Isso significa que foram superadas as divergências de Malásia e China, que eram contrárias a fixar um prazo para a liberalização total.
Com um PIB de US$ 12 trilhões e 2,2 bilhões de habitantes, a Apec constitui o maior bloco econômico do mundo (50% da produção mundial e 46% do comércio global).
Em reunião com seu colega chinês, Jiang Zemin, o presidente dos EUA, Bill Clinton, reafirmou sua preocupação com a abertura dos mercados e com a situação dos direitos humanos na China.
Em outro encontro, Clinton, o premiê japonês, Tomiichi Murayama, e o presidente sul-coreano, Kim Young-sam, acertaram detalhes do consórcio internacional que vai fornecer tecnologia nuclear pacífica à Coréia do Norte em troca do abandono, pelo regime norte-coreano, de seu programa nuclear militar.
O premiê canadense, Jean Chrétien, afirmou que defenderá a entrada do Chile (agora membro da Apec) no Nafta (Acordo Norte-americano de Livre Comércio).
O presidente chileno, Eduardo Frei, defendeu a posição de seu país como ponte comercial entre a Ásia e a América Latina.
Jovens que defendem a independência de Timor Leste em relação à Indonésia mantiveram ocupado o terreno da Embaixada dos EUA.

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