São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Crise de pânico gera dependência
LUIZ MALAVOLTA
As crises só eram resolvidas com o uso do calmante Ocardil. Aos poucos, ela foi ficando dependente desse medicamento. "Chegou um momento que eu não conseguia mais ficar sem o tranquilizante", afirmou. A dependência atingiu o "ponto crítico" quando ela passou a consumir dois comprimidos de calmantes por dia. Ela disse que o medicamento a deixava "confusa", "apática" e "drogada". Isso passou a afetar seu relacionamento com a família. Aparecida disse que procurou a psicóloga Ana Maria Rodrigues pensando que tinha "problemas psíquicos". "E pensar que tudo começou por causa de uma crise cardíaca, que foi tratada, mas deixou sequelas porque me receitaram calmantes", disse. Depois de três meses de tratamento, Aparecida já deixou de tomar tranquilizantes. (LM) Texto Anterior: Viúva ficou dependente durante quatro anos Próximo Texto: Consumo cai após campanha Índice |
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