São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Balanços mostram lucro após o real
FIDEO MIYA
Entre as dez empresas privadas que apresentaram os maiores lucros, destacam-se a Varig, que vem passando por um amplo processo de reestruturação, e a Cosipa, que está saindo do vermelho após ter sido privatizada em agosto de 1993 (ver tabela ao lado). As 13 empresas com prejuízos são: Agrale, Ciquine, Construtora Lix da Cunha, EDN - Estireno do Nordeste, Império, Itap, Petroquímica União, Polialden, Politeno, Politeno Linear, Ripasa, Siderúrgica Pains e Staroup. "Em geral, os lucros do terceiro trimestre estão sendo muito superiores aos de todo o primeiro semestre deste ano", diz Júlio Krauspenhar, diretor de investimentos do Banco Fibra. Os bons resultados, que tendem a se repetir no último trimestre do ano, na avaliação de Krauspenhar, têm provocado uma valorização dos papéis das empresas privadas nas Bolsas de Valores. Nos dez primeiros dias de novembro, o índice FGV-100, que mede os preços de 100 ações de empresas privadas, registrou uma valorização de 6,1%, dois pontos percentuais acima do Índice Bovespa, que subiu 4,06%, refletindo basicamente a evolução dos papéis de estatais. O crescimento das vendas após o lançamento do real permitiu que as empresas privadas -que já tinham "enxugado" seus custos anteriormente e ajustado os preços durante a fase da URV–, pudessem eliminar a capacidade ociosa e aumentar o faturamento. "Há estimativas de que a eliminação da capacidade ociosa do parque industrial brasileiro aumenta o faturamento das empresas brasileiras em US$ 50 bilhões a US$ 60 bilhões", diz Krauspenhar. Próximo Texto: Coca-Cola chega ao sudoeste da Índia ; Começa hoje em SP a Feira de Esportes ;Vendas da Glasslite devem aumentar 30% Índice |
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