São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994 |
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TORRES GARCÍA O uruguaio JOaquín Torres García (1874 - 1949) começa pintando afrescos inspirados no renascimento. Descobre a modernidade criando objetos em madeira à maneira do cubista Juan Gris (1887 - 1927). De 1926 a 1932 vive em Paris, onde sua pintura chega ao construtivismo (à esquerda, "Construtivismo Simétrico em Ocre", de 1932). Usando áreas de cor justapostas e relevos em madeira, explora o potencial rítmico da superfície. Passa depois a preencher tal estrutura com uma sucessão de símbolos elementares (sol, peixe, casa), faixas ornamentais (como as do vestuário indígena) e batiza o estilo de "universalismo construtivo". A união entre geometria e primitivismo pretendia fundir clássico e moderno e formar um "cultura superior" nas Américas, segundo ele. A Bienal mostra retrospectiva de sua carreira com 40 obras de 1917 a 1948. Na história das substituição da tela por outros suportes, a obra de Torres García seria a expressão da pintura que rompe com a tela para voltar a ela de modo diferente. Texto Anterior: MONDRIAN Próximo Texto: RIVERA Índice |
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