São Paulo, sexta-feira, 18 de novembro de 1994
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Hebraica confirma atrações para 1995

As irmãs Labèque podem se apresentar ainda este ano

IRINEU FRANCO PERPETUO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Um violinista, um quarteto de cordas, uma orquestra, dois irmãos e uma ópera. Estas são as principais atrações que os concertos da Hebraica devem oferecer no ano que vem.
Pinchas Zukerman, Quarteto Tákacs, Orquestra Filarmônica Jovem de Israel e Lazar e Pável Berman foram as atrações confirmadas pelo presidente da Hebraica, Marcos Arbaitman, na cerimônia que, anteontem, renovou a parceria entre a entidade e o Banco de Boston para o ano de 95.
Arbaitman confirmou, ainda, a encenação da ópera "L' Elisir d'Amore", de Gaetano Donizetti, em setembro do ano que vem. "Os ensaios começam em janeiro", afirma. Orquestra e elenco serão brasileiros, mas os cenários podem vir do Teatro Colón, de Buenos Aires.
Outra possibilidade é a realização, no Brasil, do Festival Pablo Casals. O evento de música de câmera acontece na cidade de Prades, nos Pirineus franceses, e homenageia o violoncelista espanhol que lá ficou radicado em 1939, em virtude da guerra civil espanhola.
A série Hebraica/Banco de Boston deste ano foi encerrada no último dia 9, com recital do violinista russo Dmitri Sitkovetski. Em 95, os concertos devem seguir o padrão do Cultura Artística, tendo duas séries: a branca e a azul. A previsão é de que sejam trazidas 15 atrações.
Ainda para 94, existe a chance de um concerto para dois pianos Steinway com as irmãs francesas Katia e Marièlle Labèque. O evento deve reunir o piano recentemente comprado pela Hebraica e um outro, que pertenceu a Vladimir Horowitz. "O recital deve acontecer após 12 de dezembro", diz Arbaitman.
Atrações
O violinista, violista e maestro israelense Pinchas Zukerman, 46, um dos melhores do mundo, já esteve no Brasil em 1989. Ele deve se apresentar na série da Hebraica entre os dias 1º e 10 de agosto.
Já o Quarteto Tákacs, da Hungria, que fez sua última apresentação em São Paulo em 88, ainda não tem data para se apresentar. O mesmo acontece com a Filarmônica Jovem de Israel, que deve fazer dois concertos: um com o pianista brasileiro Nélson Freire e outro em que executará "Pedro e o Lobo", de Prokofiev. Esta peça, escrita para crianças, demanda a utilização de um narrador –a Hebraica sonha com o cantor Roberto Carlos.
O pianista russo Lazar Berman, que tocou sozinho no Cultura Artística em 91, desta vez vem acompanhado de seu irmão, o violinista Pável Berman. A apresentação da dupla deve acontecer em outubro.

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