São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
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Reino Unido teve pânico
DA REPORTAGEM LOCAL Entre maio e junho deste ano o registro de vários casos de morte por fasciíte necrosante causou uma ligeira onda de pânico no Reino Unido.Estimulados pela imprensa sensacionalista local, que batizou a doença de "bactéria assassina", os britânicos lotavam hospitais e clínicas do país a qualquer sinal de possível sintoma da doença. Uma leve gripe ou problema na garganta era motivo para uma consulta. O governo tentou acalmar a população, dizendo que os casos registrados estavam dentro da média anual, mas os tablóides continuavam a relatar casos de pessoas sendo "comidas" pela bactéria. Vítimas sobreviventes relatavam, por módicos cachês, como sentiram sua carne "ser comida" pela impiedosa "bactéria assassina". O alarde causado no Reino Unido levou ao aumento do registro de casos da doença em vários países do mundo, mas as autoridades locais e a Organização Mundial de Saúde negaram qualquer epidemia. Exames posteriores mostraram que as mortes foram causadas por diferentes tipos de vírus, o que descartaria a hipótese epidêmica. Texto Anterior: Brasil não faz exame, diz Instituto Adolfo Lutz Próximo Texto: Construção de usinas de lixo é discutida em SP; Homem de 85 se casa com estudante de 16; Campinas testa bilhete eletrônico em ônibus Índice |
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