São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
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Regiões podem ter acidente em adutora
VICTOR AGOSTINHO
Segundo Paulo Massato Yoshimoto, superintendente de apoio técnico da Sabesp, toda a área com topografia acidentada e solo frágil (arenoso) representa para a companhia região de risco potencial. "O pior é que nessas áreas íngremes e acidentadas é onde vive a população mais carente", disse o técnico. Outros locais de risco potencial, segundo Yoshimoto, são o aqueduto Rio Claro, construído em 1930, e o sistema do Alto Cotia, de 1916. Quando rompeu a adutora de Santo Amaro, sobre o rio Pinheiros, 3,5 milhões de moradores da região ficaram sem água. A Sabesp possui hoje 23 mil quilômetros de rede em São Paulo. De acordo com o superintendente de apoio técnico, apesar de existir um plano de manutenção das adutoras, "não é possível pesquisar todos os vazamentos ao mesmo tempo". Para Yoshimoto, a água é "o elemento que põe mais medo nos engenheiros". "Qualquer pequeno vazamento dentro de uma casa pode solapar a casa toda. É aquela história, água mole em pedra dura", afirmou Yoshimoto. Texto Anterior: Sabesp desperdiça hoje mais água que há 4 anos Próximo Texto: O malgaxe e a concordância Índice |
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