São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994
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Alta pode vir no próximo ano

A maioria dos analistas continua apostando que a tendência de médio prazo das Bolsas de Valores é de alta, cuja retomada depende dos movimentos concretos do presidente eleito.
Como o mercado de ações costuma se antecipar aos fatos, há quem acredite numa recuperação mais consistente das cotações a partir de dezembro, quando a formação da equipe de FHC terá adquirido contornos mais nítidos.
Mas não se espera nenhuma enxurrada de investimentos estrangeiros que faça os índices explodirem, pois a alta dos juros nos EUA e a valorização do real inibem os administradores no exterior.
Os analistas, porém, chamam a atenção para os papéis de empresas privadas, classificados na categoria de "segunda linha nobre", que estão apresentando uma valorização proporcional ao crescimento dos lucros, em contraste com as ações de estatais, que determinam a oscilação dos índices.

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