São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Saiba como tornar o cinto mais eficiente

DA REPORTAGEM LOCAL

O uso correto do cinto melhora o conforto para o motorista e aumenta a proteção em caso de acidentes. Sua eficácia depende da correta colocação sobre o corpo.
Deve ser utilizado tanto pelos ocupantes da frente como pelos do banco traseiro.
Ele evita também, em caso de colisões, que passageiros sejam lançados sobre o motorista, esmagando-o contra o volante.
A faixa diagonal deve ficar sobre o peito, distante do pescoço, e a abdominal, presa no quadril, abaixo da linha da barriga.
Crianças com menos de 1,5 metro de altura devem viajar atrás, com almofadas sobre o assento, para que o cinto fique na posição ideal de operação.
Veículos mais modernos trazem dois pontos de fixação para o cinto na coluna da porta.
A posição mais elevada é destinada a pessoas de maior estatura. Pessoas de menor estatura devem fixar o cinto (através de parafuso) no ponto mais baixo.
Alguns tipos de automóveis utilizam cinto retrátil dianteiro com regulagem automática de altura. Para ajustá-lo basta puxar ou apertar a alça fixada na coluna.
Para ser mais eficaz, o cinto deve ficar sempre bem ajustado ao corpo. A distância do peito não deve passar de quatro dedos.
Não use o cinto folgado, nem com o encosto do banco excessivamente reclinado, nem o apóie sobre objetos no bolso da camisa, como canetas ou óculos.
Apesar de os acidentes de estrada geralmente serem de maior gravidade, os urbanos são mais frequentes e produzem maior número de vítimas. É a maior causa mortis de criança e adultos até 35 anos.
Segundo dados oficiais de 1986, 50 mil pessoas morrem (no local da ocorrência) e 350 mil se ferem em 1 milhão de acidentes por ano.
Para o Comitê de Transportes e Tráfego da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) os números são mais alarmantes.
Dados da entidade, divulgados pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito, revelam que, em 1993, morreram 85.250 pessoas em acidentes, 178.896 ficaram feridas e 9.452 foram mutiladas.
O Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência aponta os acidentes como a principal causa de morte violenta entre crianças.
Trânsito (com 31,2% das vítimas fatais), mata mais que homicídio (17%), afogamento (10%) e falta de assistência médica (10%).

Texto Anterior: Mazda lança microvan no mercado japonês; Revenda cria entrega programada do Hobby; 16,6% dos automóveis da Autolatina serão a álcool; Ford apresenta novo Scorpio na Europa; "Rei das multas" é preso em Nova York; Skoda apresenta novo modelo em Praga; Pneu ecológico só funciona na cidade; Mercado europeu ganha moto BMW 1.100 R
Próximo Texto: Multa passa de R$ 151
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.