São Paulo, terça-feira, 22 de novembro de 1994
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Injeção eletrônica 'aposenta' carburador

MARCELO TADEU LIA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O sistema de injeção eletrônica de combustível (que dosa a entrada de ar e combustível no motor) determinou a "aposentadoria" do carburador nos modelos fabricados hoje no Brasil.
As vantagens da injeção sobre o carburador são inúmeras: baixo consumo, melhoria na potência, queda nos níveis de poluição, entre outras (ver quadro abaixo).
Hoje só o Uno Mille e o Gol 1.000 (antigo) utilizam o carburador, mais barato que a injeção.
O sistema de injeção eletrônica usa sensores que avaliam temperatura e rotação do motor, pressão atmosférica, detonação do combustível (quando a vela produz faísca que queima o combustível).
A entrada de combustível é comandada eletronicamente, em baixa ou alta rotação. Se o motor estiver frio, por exemplo, sensores determinam uma maior entrada de combustível para a queima.
"A injeção eletrônica faz as funções do carburador com nítida superioridade. Chega à perfeição de compensar perda de rotação no caso de uso do ar-condicionado", diz Guillermo La Gatto, 38, dono da oficina Motor & Company.
A instalação do kit de injeção em carros com carburador é possível, mas não é aconselhada.
"Seriam necessárias várias mudanças no motor. Por isso, é melhor comprar um carro que já possua injeção", afirma La Gatto.
Os preços para regulagem de carburador e da injeção eletrônica em oficinas são praticamente os mesmos, variando de R$ 80 a R$ 100.
O carburador deve ser checado a cada 10 mil km, e a injeção é a cada 30 mil km.

ONDE ENCONTRAR Oficina Losacco - r. Alves Guimarães, 434, Pinheiros (zona oeste), tel. 852-9944; Motor & Company - r. da Paz, 956, Santo Amaro (zona sul), tel. 521-0397; Eme - r. Tonelero, 475, Lapa (zona oeste), tel. 65-2538.

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