São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 1994
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Polícias estaduais criticam ocupação

DA SUCURSAL DO RIO

A tentativa do Exército de acabar com o tráfico no morro da Mangueira (zona norte do Rio) motivou reações nas polícias Civil e Militar.
Agentes das polícias estaduais encararam com ironia a volta do tráfico à favela.
"As ações da Polícia Civil se mostraram muito mais eficientes, com prisões de traficantes importantes e apreensões de drogas e armas todos os dias", disse o assessor da Secretaria de Polícia Civil, Vanderlei Borges. Para ele, foram "inexpressivos" os resultados da ação do Exército na Mangueira.
Para o porta-voz da Polícia Militar, coronel Silênio do Espírito Santo Loureiro, "o Exército pode ficar 350 mil anos na Mangueira que não vai acabar com o tráfico".
O ex-presidente do Clube dos Oficiais da PM, tenente-coronel Ivan de Souza Bastos, pediu à Procuradoria-Geral de Justiça que investigue junto ao Exército quem são as autoridades envolvidas com o crime organizado no Rio.

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