São Paulo, sábado, 26 de novembro de 1994 |
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Sarney e Simon iniciam campanha pelo Senado
GUSTAVO KRIEGER; RAQUEL ULHÔA; SILVANA FREITAS
Simon –que até agora tem se definido como "pré-candidato"– vai enviar uma carta aos senadores do PMDB pedindo que eles "não se comprometam" a apoiar Sarney. Na carta, Simon vai dizer que "outras candidaturas" à presidência do Senado podem surgir até o final do ano. O senador gaúcho participou ontem, em Florianópolis, de um encontro de lideranças do PMDB da região Sul. A reunião abriu uma série de encontros regionais que vão discutir a participação do PMDB no governo Fernando Henrique Cardoso e a estratégia do partido na eleição dos presidentes da Câmara e Senado. No encontro, as principais lideranças do PMDB –à exceção do ex-governador do Paraná e senador eleito Roberto Requião– defenderam a participação do partido no governo. Adesões a Sarney Sarney recebeu ontem a adesão do senador eleito e ex-governador do Pará Jáder Barbalho (PMDB) à sua candidatura. Barbalho quer ser líder do PMDB e pediu apoio a Sarney. Segundo o senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), já são 15 os senadores da nova bancada de 22 peemedebistas que votam em Sarney. A filha de Sarney, Roseana –governadora eleita do Maranhão– disse ontem que o candidato derrotado, Epitácio Cafeteira (PPR), quer prejudicar a candidatura de seu pai ao tentar impugnar a eleição no Estado. Ela conversou mais de uma hora com o presidente Itamar Franco, ontem. Segundo Roseana, Itamar e FHC não devem interferir nas disputas na Câmara e no Senado. Colaboraram RAQUEL ULHÔA e SILVANA DE FREITAS, da Sucursal de Brasília Texto Anterior: Eleito reúne cientistas políticos para 'trocar idéias' em Brasília Próximo Texto: Lula rejeita PT como o 'partido do não' Índice |
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