São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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General admitiu excesso na operação militar no Rio
DA REDAÇÃO Seis vereadores cariocas que estiveram reunidos com o general Câmara Senna na terça-feira para discutir a ação do Exército disseram que, para o general, será inevitável o desrespeito às normas constitucionais. A ação militar visa combater o tráfico de drogas e o contrabando e posse ilegal de armas.A declaração de Senna anotada pelos vereadores é a seguinte: "Eu reconheço que está havendo um cerceamento das liberdades. Nós não somos um batalhão de assitentes sociais". Segundo os vereadores, o general se mostrou insatisfeito com o aparato do Exército e cético com o êxito da ação: "Na epóca do marxismo-leninismo, duas pessoas iam se reunir e a gente sabia no dia anterior. Ia lá e prendia. Hoje, não temos mais aparto para isso". A polícia Civil informou ao Comando Militar que suspeita que um cabo esteja passando informações aos traficantes." Texto Anterior: Comunista disfarçado Próximo Texto: Petroleiros terminaram greve Índice |
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