São Paulo, quinta-feira, 1 de dezembro de 1994
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CDB lidera ranking do mercado financeiro

DA REPORTAGEM LOCAL

O CDB prefixado, favorecido pela puxada nas taxas do overnight (juros de um dia) promovida pelo Banco Central no início do mês passado, liderou o ranking das aplicações em novembro, com rendimento bruto de 4,19% e líquido de 3,82%.
Essa remuneração, porém, foi obtida somente pelos grandes investidores. Para as pequenas aplicações feitas nas agências, os bancos costumam oferecer taxas bem menores.
Os fundos de renda fixa tradicionais e os de commodities emplacaram o terceiro lugar e quarto lugares, com rendimentos líquidos de, respectivamente, 3,47% e 3,46%.
A nova fórmula de tributação das aplicações financeiras, que combina o IOF com o Imposto de Renda, que é cobrado sobre os rendimentos acima da variação da Ufir, produziu efeitos curiosos.
Os FAFs continuam sendo tributados pelo IOF somente até o 15º dia útil e pelo IR com uma alíquota de 5% sobre o rendimento nominal bruto. Já os fundos de curto prazo foram enquadrados na nova tributação. Por isso, a rentabilidade, que era de 3,26% brutos, caiu para 2,89% líquidos.
Outro efeito curioso foi que a nova tributação retirou exatamente o mesmo percentual de 0,37 ponto percentual de todas as modalidades de fundos. Ou seja, de cada R$ 100 aplicados, R$ 0,37 foram para os cofres públicos, na forma de IR ou IOF.
O oitavo lugar no ranking foi para o dólar paralelo, com uma valorização de apenas 0,58% no mês, seguido pelo ouro, que teve a mesma variação, só que negativa.
As fortes altas de 4,1% e de 6,2% nos últimos dias 24 e 29, respectivamente, não foram suficientes para evitar a posição de lanterninha no ranking para o Índice Bovespa, pelo segundo mês consecutivo, desta vez com uma perda de 2,96%.

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