São Paulo, quinta-feira, 1 de dezembro de 1994 |
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Milan e Vélez disputam Mundial de clubes
SÍLVIO LANCELLOTTI
O clube de Silvio Berlusconi, o primeiro-ministro da Velha Bota, já não tem chances de brigar pelo "scudetto" de seu país. Pior, corre o risco de ser eliminado da Copa dos Campeões da Europa. Assim, a peleja do Japão representa uma possibilidade de resgate moral, um consolo num ano de atribulações. A partida será às 7h de hoje, horário de Brasília. A Fifa, entidade que organiza o futebol no mundo, ainda não oficializou o troféu da Toyota. Trata-se de uma conquista simbólica. O Milan, entretanto, é o único time do planeta com três vitórias na competição. Ganhou as batalhas de 1969, de 1989 e de 1990. Caso atinja a cota quatro, entrará nas antologias, provavelmente, como o líder do século. Arrebataram o prêmio pelo Brasil o Santos em (em 1962 e em 1963), o Flamengo (em 1981), o Grêmio de Porto Alegre (1983) e o São Paulo (em 1992 e em 1993). O Brasil, porém, permaneceu quase uma década (entre meados de 60 e de 70) sem se inscrever sequer na Libertadores de América, então um torneio deficitário. O Vélez Sarsfield realiza a sua estréia na competição. Percorreu, todavia, uma rota dificílima até chegar a Tóquio. Na Libertadores, se classificou às expensas de três equipes do Brasil, o Cruzeiro de Belo Horizonte, o Palmeiras e o São Paulo. O seu mister, Carlos Bianchi, se preocupava bastante, ontem, com a temperatura na cidade. O Vélez prefere enfrentar o Milan ao sol e não sob a ameaça de neve. Cerca de 250 torcedores acompanharam o Vélez ao Oriente, a um custo unitário de US$ 2.500. O Milan levou a Tóquio perto de 500 "tifosi", a US$ 1.700 por pessoa. Isso sem contar que o Milan tem um fã-clube com perto de 5.000 associados na cidade. NA TV Gols nos programas esportivos e telejornais Texto Anterior: Guarani veta acordo para 'zerar cartões' Próximo Texto: Itália e Argentina tentam o 7º título Índice |
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