São Paulo, quinta-feira, 1 de dezembro de 1994 |
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VIENA
PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
Viena passou a ser a conexão mais econômica para a Europa. Mas ela quer mais. Quer mostrar aos brasileiros a cidade que existe às margens do rio Danúbio. Abrir as portas dos palácios Schonbrunn e Hofburg para contar a história do Império Austro-Húngaro. Ensinar arquitetura com obras de Adolf Loos e Otto Wagner. Polemizar com Friedensreich Hundertwasser. Educar os ouvidos para discernir Beethoven de Haydn, Mozart, Schubert e Strauss. Provar que assistir a uma ópera ou a um balé na Staatsooper pode ser tão corriqueiro quanto ver um musical na Broadway. E que é nesta época do ano, quando o céu se tinge de cinza e os termômetros insistem em ficar abaixo de zero, que ela fica mais instigante. É quando começa a temporada dos bailes, quando tudo é pretexto para rodopiar ao som de uma valsa, quando tudo parece levar ao circuito etílico de bares e cafés conhecido como Triângulo das Bermudas. Mas cuidado. Pode ser que você não volte mais. LEIA MAIS Sobre Viena nas págs. 6-2 a 6-4. Próximo Texto: Viena é a conexão mais barata para a Europa Índice |
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