São Paulo, sexta-feira, 2 de dezembro de 1994
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Sindicalistas falam de HIV em pesquisa

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Quinze por cento dos dirigentes sindicais homens –e 23% das mulheres– nunca usaram uma camisinha. Um em cada cinco entre eles conhece algum colega de trabalho com o vírus da Aids.
Estas são algumas das constatações da pesquisa feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) entre 1.784 dirigentes e sindicalistas de seis Estado. A CUT reúne 2.242 sindicatos e 18,2 milhões de trabalhadores.
"É a primeira pesquisa sobre Aids e sexualidade no movimento sindical", diz a socióloga Rosana Machin Barbosa, coordenadora do estudo e da Comissão Nacional de Prevenção à Aids da CUT.
O objetivo - segundo ela - "é reunir informações que possam orientar as ações de defesa dos trabalhadores diante da Aids".
Os entrevistados representam os formadores de opinião dentro da CUT. São delegados de seis Estados entrevistados durante congressos estaduais realizados em maio.
No geral, a pesquisa mostrou que a maioria dos entrevistados sabe como se transmite o HIV. Na turma dos desinformados, 15% acreditam que a vasectomia evita a Aids e 38% pensam que o vírus é transmitido por qualquer tipo de droga. Mais grave: 13% concordam com a exigência de testes HIV para admissão no trabalho.

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